julho 28, 2015

INTEMPESTIVIDADE E TRÁGICO EM NIETZSCHE

INTEMPESTIVIDADE E TRÁGICO EM NIETZSCHE

de Tereza Cristina B. Calomeni
Estou em BH.  Todo dia ou quase todo dia acordo meio tarde mas durmo tarde. Quando acordo: quase todo dia, principalmente quando vem uma nuvenzinha de pessimismo, isso é quase todo dia, eu me pergunto: como foi que o mundo ficou assim tão ruim, tão feio e a bela adormecida aqui nem havia notado???!!!
Todo dia ou quase todo dia acordo, depois de algo assim, e me pergunto: "o que é felicidade?
Felicidade?!, a resposta é muito simples -- eu sei.
Então passo o dia todo bem, mesmo quando dou de cara com a feiúra, a maldade, os impasses, os tropeços, os obstáculos, os erros, os mentirosos e os evacuadores da hora.
Felicidade é simples: o céu está azul, embaixo da janela velhinhos cantam, as crianças não sabem o dia de amanhã, tem um galo nesse conjunto popular que tece a manhã sozinho, faz frio mas tenho edredon, Tyler Durden, disso eu preciso.
Não fui eu que inventei o individualismo ou a solidão, mas chupa capitalismo, eu sei ficar sozinha.